Lily: Um brinde! Primeiramente, à todos presentes nesta mesa... Eu amo tanto vocês! Em segundo lugar, ao Ted... Um cara com o coração mais resistente que o de qualquer um que eu já conheci. Foi uma longa e árdua jornada. Graças a Deus que finalmente chegamos aqui. Um brinde!
quarta-feira, 2 de abril de 2014
How I Met Your Mother - frases e diálogos marcantes da season finale - parte IV
Reunidos no MacLaren’s, Lily faz um brinde aos amigos e ao casamento de Ted
How I Met Your Mother - frases e diálogos marcantes da season finale - parte III
Após alguns anos os cinco amigos se reencontram no MacLaren’s e Marshall tem um momento de nostalgia
Marshall: Ei! Ei, jovens! Vocês têm noção do que já aconteceu neste bar?
Jovem do MacLaren’s Pub: Não, o que aconteceu?
Marshall: Apenas... aconteceu de tudo.
How I Met Your Mother - frases e diálogos marcantes da season finale - parte II
Lily tenta impedir Robin de ir embora da festa de despedida do apartamento do casal
Lily: Ei, está indo embora?
Robin: Sim. Tenho um grande dia amanhã. Preciso dormir.
Lily: Não, você não pode ir. Esse é um grande momento. Estamos nos despedindo do apartamento. A turma inteira tem que estar aqui.
Robin: A turma? Sabe quem é a turma para mim, Lily? Eis a turma. A turma é um casal de casados que eu nunca mais vejo, prestes a ter o terceiro filho; o meu ex-marido, dando em cima de vadias na minha frente e o cara com quem eu deveria ter ficado com a linda mãe da filha dele. Quem em sã consciência chamaria isso de "turma"?
Lily: Então, o quê? Isso tudo acabou? Nossa amizade acabou?
Robin: Não. Não, claro que não. Olha, nós sempre seremos amigos. Só que nunca vai ser do jeito que era. Não pode ser. E isso não precisa ser algo triste. Há tanta coisa maravilhosa acontecendo em nossas vidas. Mais do que o suficiente para sermos gratos. Mas nós cinco, passando tempo no MacLaren's, sendo jovens e idiotas não é uma dessas coisas. Essa parte acabou. Eu tenho que ir. Boa noite, Lily.
Lily: Boa noite.How I Met Your Mother - frases e diálogos marcantes da season finale - parte I
Robin relembrando uma conversa que teve com Ted no telhado do seu apartamento após a festa de Halloween (diálogo da 1ª temporada)
Robin: como você faz isso, Ted? Como você senta a noite toda nesse telhado frio, e ainda tem fé que a Abóbora vai aparecer?
Ted: sei que não há possibilidade do amor da minha vida entrar magicamente por aquela porta em uma fantasia de abóbora às 2h43min da manhã, mas parece um bom lugar como qualquer outro para sentar e esperar.
sábado, 1 de fevereiro de 2014
Yellow - A culpa é das estrelas
A noite de lua crescente acaba por deixar as estrelas em evidência. Elas não saem dali, mas nem sempre se pode notá-las: afinal a lua, tão egoísta quando fica cheia, acaba por roubar só para si todo o encanto da noite.
Observar uma noite clara e estrelada está na minha lista de pequenos prazeres. É mais que uma distração; traz inspiração e renova-me os ânimos. Sem querer desprezar a lua dos amantes, que por sinal é de uma beleza sem igual, considero seu egotismo uma tremenda injustiça.
Olhar o céu estrelado me leva a imaginar milhares de histórias de amor que se constroem diariamente sobre a Terra. Histórias que vão desde as dificuldades e superações de um amor proibido ao romantismo de um amor à primeira vista. Histórias que se iniciam com um amor platônico e terminam com uma grande desilusão. Ou aquelas que pegam o caminho inverso e entre paixonites, orgulho e feridas terminam antes mesmo de começar. Histórias de um amor mal resolvido: por uma chance não permitida, lamento o que poderia ter sido mas não foi; ou, ainda, as tão felizes e clichês histórias de um amor que dura para sempre.
Penso que cada estrela tenha um significado. Nas minhas vertigens, presumo que cada uma traga consigo uma história e testemunhe um amor que fora abençoada pelos céus. Hoje, olhando o horizonte, me peguei a perguntar: onde está a minha estrela?
Obviamente já sabia a resposta. Estivesse ela por nascer, talvez. Haveria de descobrir, e o que me resta senão esperar? Quem procura acha não se aplica aqui. Paciência que por hora não a tenho mais. Nada contra os românticos, mas já há algum tempo ando um tanto quanto desacreditado no amor.
Bobagem. Ainda há pouco descobri que na verdade só estava há muito sem ver o céu. Quando avistei o Cruzeiro do Sul e as Três Marias me peguei a recordar de um intenso e platônico amor de um passado não muito distante. Reafirmando assim a contradição redundante do ser humano que me tornei. Relutante paixão bumerangue. A hesitação dos últimos dias parece se confirmar. Recolho-me à minha realidade; invisível. Quem sabe um dia hei de vê-la a enfeitar o céu.
domingo, 6 de janeiro de 2013
Um filme, uma frase (7)
"Eu sei que tem pessoas que dizem que essas coisas não acontecem, e que isso serão apenas histórias um dia. Mas agora nós estamos vivos. E nesse momento, eu juro. Nós somos infinitos."
Charlie, no filme "As vantagens de ser invisível"
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Minha nada interessante vida – parte 3: aos mestres, com carinho
Os professores possuem um papel muito importante na formação dos alunos. São eles a fonte de motivação e inspiração e devem servir de exemplo para os seus pupilos. Sobretudo na infância e no início da adolescência a importância dos mestres é ainda maior e pode contribuir diretamente na formação da personalidade dos alunos.
Natural que seja, durante a nossa longa jornada de estudante encontramos professores de todos os tipos: os bonzinhos, os carrascos, alguns que passam quase despercebidos, outros que se fazem lembrar por um detalhe. Mas existem aqueles que nos marcam profundamente e contribuem para que sejamos pessoas melhores.
Poderia ficar aqui a dizer nomes e mais nomes. Considero-me privilegiado por ter conhecido tantos professores bons, que me incentivaram e estudar e a seguir um caminho que levaria a ter um bom futuro. Mas como não tenho muito tempo para escrever, limitar-me-ei a citar 4 professoras que tiveram um papel essencial na minha formação.
Começando de trás pra frente (cronologicamente falando), lembro com carinho de Carla, minha professora de Português/Literatura/Redação durante o Ensino Médio. Com uma ternura e paciência que lhe são bem características, despertou em mim o gosto pela leitura e escrita. Corrigia caprichosamente minhas redações e me incentivava a escrever cada vez mais. Conseguiu que um aluno com “tendências matemáticas” se interessasse pelos estilos literários e ainda tirasse boas notas nas provas de regras gramaticais. Não cabe em palavras o quão importante Carla foi pra mim.
Na mesma época, conheci a veterana “Nininha”, professora “carrasca” de Matemática. Tinha uma fama muito negativa, suas provas eram o “terror” dos alunos. Receoso no começo, logo vi que não tinha com o que me preocupar: Nininha era uma professora extraordinária, muito sábia, pessoa incrível. Consegui excelentes notas durante todo o ensino médio. Aprendi muito com ela, não apenas de Matemática, mas também da vida. Talvez nem ela mesma se dê conta da importância que tem pra mim. Sempre que encontrá-la na rua, farei questão de pará-la e roubar-lhe um abraço.
Um pouco antes disso, ano 2000, primeiro ano de Lívio Carneiro, estava na 5ª série. Foi ali que tive o privilégio de ser aluno das outras duas professoras que prometi aqui mencionar. A primeira delas, Fátima, professora de Geografia. Não era nem de longe a minha matéria favorita, mas ela me tratava com atenção especial. Parecia entender a complexidade do meu ser e as dificuldades que estava enfrentando naquele primeiro ano na nova escola. Mais do que uma professora, fez-se uma amiga.
Certa vez, no final do 3° bimestre, a escola resolveu premiar os 3 melhores alunos de cada série. Divulgou uma lista com o somatório das notas de todas as matérias de todos os alunos. A “cerimônia” de premiação seria na semana seguinte. A princípio, meu nome constava na 4ª colocação entre os 106 alunos de 5ª série. O somatório, porém, estava errado. Sabe-se lá por que, faltavam-me 23 pontos, que me levariam da quarta para a segunda posição e consequentemente a um lugar no “pódio”. Porém, com meus 11 anos de idade, não tive coragem de reclamar. Esperava de alguma forma que a justiça fosse feita, e o erro corrigido.
Ledo engano. Pequeno demais para saber que a vida não é justa, chorei copiosamente quando não fui chamado no palco. Sem medalha e sem prêmio, me recolhi em um canto, chorando escondido, como se um caminhão houvesse me atropelado. De repente, Fátima chegou. Depois de muito soluçar, consegui explicar a ela o que aconteceu. Recebi um abraço tão confortante que jamais poderia esquecer. Ela disse: “Aquilo ali foi uma bobagem. Você vale mais do que qualquer medalha. Você é uma joia, menino. Só precisa ser lapidado”. Recebi bem aquelas palavras, embora não soubesse bem o que queriam dizer. No dia seguinte, ela ainda me traria um presente, uma caixa de lápis de cor da Faber Castell embrulhada (um privilégio) e ainda um cartão com a figura de um atleta atravessando a linha de chegada. Todo mal havia se passado, toda “falha” da escola já havia sido recompensada. Aquela atitude foi determinante para que eu continuasse a ser um bom aluno. Às vezes um simples reconhecimento ou um mínimo de atenção é tudo que uma criança precisa.
Foi também naquele mesmo ano que conheci Karla, professora de História. O que a torna especial e diferente dos demais professores é a paz que trazia para a escola. Um pouco mais velha, é o tipo de pessoa com quem a vida não foi muito grata. Ainda era solteira e cuidava da mãe, já quase incapacitada. Aparentava ser um tanto quanto triste. Mas nem por isso deixava de sorrir. Fazia questão de tirar 3 minutos da sua primeira aula do dia para fazer uma oração com os alunos. Sem enfeite nenhum, tratava de convidar a todos, independente da religião: “Vamos agradecer a Deus por mais esse dia que nos foi dado. Vamos agradecer pelos cadernos e livros que temos para estudar.” Continuava a dizer algumas palavras, vez ou outra pedia alguma coisa, não mais do que agradecia. E terminava sempre assim: “Obrigado Senhor, pela nossa vida, pela nossa saúde, pelos nossos alimentos, pelas nossas roupas e pelos nossos agasalhos. Obrigado por tudo que temos e somos. Não olhe os merecimentos, mas sim as necessidades. Isso é o que te pedimos e te agradecemos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo!”. Aquilo trazia paz. Desde que aprendi aquela oração, jamais deixei de rezá-la.
Que Deus abençoe todos os professores que passaram pela minha vida. Que eles continuem sendo exemplo e fonte de motivação para que os alunos busquem um futuro melhor e façam do mundo um lugar melhor. Nesse 15 de Outubro de 2012, deixo aqui minha homenagem aos professores. Aos mestre com carinho.
Natural que seja, durante a nossa longa jornada de estudante encontramos professores de todos os tipos: os bonzinhos, os carrascos, alguns que passam quase despercebidos, outros que se fazem lembrar por um detalhe. Mas existem aqueles que nos marcam profundamente e contribuem para que sejamos pessoas melhores.
Poderia ficar aqui a dizer nomes e mais nomes. Considero-me privilegiado por ter conhecido tantos professores bons, que me incentivaram e estudar e a seguir um caminho que levaria a ter um bom futuro. Mas como não tenho muito tempo para escrever, limitar-me-ei a citar 4 professoras que tiveram um papel essencial na minha formação.
Começando de trás pra frente (cronologicamente falando), lembro com carinho de Carla, minha professora de Português/Literatura/Redação durante o Ensino Médio. Com uma ternura e paciência que lhe são bem características, despertou em mim o gosto pela leitura e escrita. Corrigia caprichosamente minhas redações e me incentivava a escrever cada vez mais. Conseguiu que um aluno com “tendências matemáticas” se interessasse pelos estilos literários e ainda tirasse boas notas nas provas de regras gramaticais. Não cabe em palavras o quão importante Carla foi pra mim.
Na mesma época, conheci a veterana “Nininha”, professora “carrasca” de Matemática. Tinha uma fama muito negativa, suas provas eram o “terror” dos alunos. Receoso no começo, logo vi que não tinha com o que me preocupar: Nininha era uma professora extraordinária, muito sábia, pessoa incrível. Consegui excelentes notas durante todo o ensino médio. Aprendi muito com ela, não apenas de Matemática, mas também da vida. Talvez nem ela mesma se dê conta da importância que tem pra mim. Sempre que encontrá-la na rua, farei questão de pará-la e roubar-lhe um abraço.
Um pouco antes disso, ano 2000, primeiro ano de Lívio Carneiro, estava na 5ª série. Foi ali que tive o privilégio de ser aluno das outras duas professoras que prometi aqui mencionar. A primeira delas, Fátima, professora de Geografia. Não era nem de longe a minha matéria favorita, mas ela me tratava com atenção especial. Parecia entender a complexidade do meu ser e as dificuldades que estava enfrentando naquele primeiro ano na nova escola. Mais do que uma professora, fez-se uma amiga.
Certa vez, no final do 3° bimestre, a escola resolveu premiar os 3 melhores alunos de cada série. Divulgou uma lista com o somatório das notas de todas as matérias de todos os alunos. A “cerimônia” de premiação seria na semana seguinte. A princípio, meu nome constava na 4ª colocação entre os 106 alunos de 5ª série. O somatório, porém, estava errado. Sabe-se lá por que, faltavam-me 23 pontos, que me levariam da quarta para a segunda posição e consequentemente a um lugar no “pódio”. Porém, com meus 11 anos de idade, não tive coragem de reclamar. Esperava de alguma forma que a justiça fosse feita, e o erro corrigido.
Ledo engano. Pequeno demais para saber que a vida não é justa, chorei copiosamente quando não fui chamado no palco. Sem medalha e sem prêmio, me recolhi em um canto, chorando escondido, como se um caminhão houvesse me atropelado. De repente, Fátima chegou. Depois de muito soluçar, consegui explicar a ela o que aconteceu. Recebi um abraço tão confortante que jamais poderia esquecer. Ela disse: “Aquilo ali foi uma bobagem. Você vale mais do que qualquer medalha. Você é uma joia, menino. Só precisa ser lapidado”. Recebi bem aquelas palavras, embora não soubesse bem o que queriam dizer. No dia seguinte, ela ainda me traria um presente, uma caixa de lápis de cor da Faber Castell embrulhada (um privilégio) e ainda um cartão com a figura de um atleta atravessando a linha de chegada. Todo mal havia se passado, toda “falha” da escola já havia sido recompensada. Aquela atitude foi determinante para que eu continuasse a ser um bom aluno. Às vezes um simples reconhecimento ou um mínimo de atenção é tudo que uma criança precisa.
Foi também naquele mesmo ano que conheci Karla, professora de História. O que a torna especial e diferente dos demais professores é a paz que trazia para a escola. Um pouco mais velha, é o tipo de pessoa com quem a vida não foi muito grata. Ainda era solteira e cuidava da mãe, já quase incapacitada. Aparentava ser um tanto quanto triste. Mas nem por isso deixava de sorrir. Fazia questão de tirar 3 minutos da sua primeira aula do dia para fazer uma oração com os alunos. Sem enfeite nenhum, tratava de convidar a todos, independente da religião: “Vamos agradecer a Deus por mais esse dia que nos foi dado. Vamos agradecer pelos cadernos e livros que temos para estudar.” Continuava a dizer algumas palavras, vez ou outra pedia alguma coisa, não mais do que agradecia. E terminava sempre assim: “Obrigado Senhor, pela nossa vida, pela nossa saúde, pelos nossos alimentos, pelas nossas roupas e pelos nossos agasalhos. Obrigado por tudo que temos e somos. Não olhe os merecimentos, mas sim as necessidades. Isso é o que te pedimos e te agradecemos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo!”. Aquilo trazia paz. Desde que aprendi aquela oração, jamais deixei de rezá-la.
Que Deus abençoe todos os professores que passaram pela minha vida. Que eles continuem sendo exemplo e fonte de motivação para que os alunos busquem um futuro melhor e façam do mundo um lugar melhor. Nesse 15 de Outubro de 2012, deixo aqui minha homenagem aos professores. Aos mestre com carinho.
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